GAVIÕES INVADEM CENTROS URBANOS

Angela Moura

 

Foto: Peregrine Falcon

De acordo com o Ibama-RO, a espécie dos falconídeos é comum em todo o Brasil e habita também centros urbanos devido à redução do seu habitat natural, provocada pelos danos ambientais.

A captura, manutenção em cativeiro e caça de animais silvestres é crime ambiental previsto em lei. Além disso, a captura desse tipo de ave é difícil e requer equipamentos e pessoal treinado, como rede de neblina, já que o material é transparente e a ave não pode enxergá-la.

Os gaviões tem papel fundamental no controle de pragas, que se desenvolvem em centros urbanos. Eles ajudam no combate a cobras, morcegos, pombos e ratos, o que impede a disseminação de inúmeras doenças.

Os gaviões, raramente, atacam seres humanos. Em geral, adotam uma postura agressiva em defesa de seus ninhos, demarcação do território ou quando considerarem-se ameaçados. Nesses casos, usam o bico e a pata para o ataque.

Foto: O GLOBO

Segundo pesquisas feitas na NET, o Rio de Janeiro já recebeu, por várias vezes, esses visitantes inesperados.

Em Ipanema, em 2006, houve relatos de ataques de gaviões a moradores. Um casal de gaviões decidiu fazer seu ninho no topo de uma árvore na Rua Prudente de Moraes, rua de grande movimento, perto da praia, onde circulam ônibus. As aves saíam do alto da árvore e atacavam os moradores dos prédios próximos e transeuntes. Algumas pessoas foram vítimas de seus ataques.

Em novembro de 2001, um gavião que atacava banhistas na Barra da Tijuca foi capturado.

Em novembro de 2000, foram vistos em Madureira. Seis pessoas foram feridas por gaviões carijó que montaram ninho na Rua Pereira de Figueiredo.

O caso mais popular, em 1971, é o do Gavião da Mesbla - um falcão-peregrino (Falco peregrinus anatum). A ave ocupou a torre do relógio desse prédio bem conhecido, na Rua do Passeio. O Gavião da Mesbla caçava os pombos da Cinelândia para alimentar-se.

Em outubro de 1994, um casal de gaviões apareceu na Rua Guadalupe, no Jardim América. Eles fizeram ninho no alto de uma mangueira e atacavam aqueles que se aproximavam da árvore.

A 17 de janeiro de 1988, o ninho de gaviões foi construído em uma árvore da Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio. Os bombeiros destruíram o ninho, porque uma pessoa foi atacada.

Nota: Artigo elaborado a partir de pesquisa na NET.

 

Foto: american-peregrine-falcon-Craig-Koppie

 

ATENÇÃO

Não Mate Gaviões e Nem Destrua Ninhos

Willian MenQ, Maringá


Às vezes, gaviões atacam pessoas na Época de Reprodução, mas apenas estão defendendo sua prole. Respeite a Natureza, não Destrua Ninhos nem Mate Aves de Rapina.
Geralmente, na época de reprodução, gaviões e outras aves de rapina instalam seus ninhos nos centros urbanos, e nesses casos passam a "atacar" qualquer animal que tente se aproximar do ninho...

... além de invadirmos o habitat desses animais ainda reclamamos da Proteção Materna dos mesmos! Os gaviões estão apenas tentando aproveitar o pouco que sobra das árvores do meio urbano, onde era antes seu habitat natural! Quando isso ocorrer, aguarde que dentro de algumas semanas os filhotes crescem e os gaviões param com sua defesa! Se o caso for extremo não mate nem destrua o ninho. Entre em contato com o Ibama ou com algum orgão responsável de sua cidade.
Respeite o Meio Ambiente, os Invasores somos nós!


Não Pegue Filhotes Dos Ninhos!
Na epoca de reprodução, a tentação para algumas pessoas que gostam de Aves de Rapina(*?) de pegar filhotes e tentar criar como se fosse um bichinho de estimação é grande, mas pensem bem no que vão fazer, se gostam mesmo, preserve-as!
Campanha não pegue filhotes dos Ninhos! Ave que nasceu na natureza, nasceu para ser livre! Não tire o Direito dela à liberdade! Além de ser ilegal, estarás destruindo seu papel no meio em que vive!!!!
Não compre Também Aves vendidas de Forma ilegal, pois os traficantes maltratam esses animais para que a pessoa sinta pena do animal e o acabe comprando, mas, Não Financie o Trafico Ilegal, é Crime!

Autor: Willian MenQ, Maringá-PR - Biólogo Estudante, desenvolve projetos de pesquisa na região noroeste do Paraná, atuando nos seguintes grupos: Falconiformes e Strigiformes. Grande admiror da natureza, procura entendê-la e respeitá-la.
E-mail: willianmenq@avesderapinabrasil.com


www.avesderapinabrasil.com


Colaboração para IPANEMA: S.O.S. VERDE

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